TURNAROUND
Reverter um negócio é como reconstruir uma aeronave em pleno voo, você deve ter clareza absoluta sobre o que precisa mudar. E não menos importante, como vai manter as operações funcionando perfeitamente.
A linha entre o sucesso e o fracasso geralmente se resume a uma coisa: um Plano de Reestruturação sólido impulsionado pelas perguntas certas, não por aspirações vagas. Muitos executivos mergulham na transformação sem primeiro estabelecer essa base essencial, os resultados geralmente são previsíveis e dolorosos.
Essas perguntas formam a base para seu plano. Mas respondê-las é apenas o começo. Seu plano precisa traduzir essas respostas em etapas acionáveis, responsabilidades claras e cronogramas realistas.
As seis perguntas que não podem ser ignoradas
- Quais desafios comerciais e operacionais exatamente, estamos abordando e igualmente importante o que não estamos? Objetivos vagos matam programas de transformação. Você precisa de clareza cristalina sobre o escopo. Cada parte interessada precisa entender precisamente o que está mudando e o que não está.
- Por que estamos agindo agora? Sem uma razão convincente que realmente ressoe em toda a organização, seu programa terá dificuldade para ganhar força. Seu "porquê" precisa ser forte o suficiente para superar a resistência inevitável à mudança.
- Como mediremos o sucesso? Se você não pode medi-lo, não pode gerenciá-lo. Defina métricas claras e quantificáveis e cronogramas realistas sem elas, você não saberá se está entregando resultados ou se está caminhando para o fracasso.
- Quem liderará cada componente crítico? Executar programas estratégicos complexos e de grande escala não é um trabalho de meio período. Você precisa de líderes dedicados e uma equipe com as habilidades, autoridade e sinergia, para impulsionar a mudança, mantendo os negócios rodando como de costume, rumo à recuperação.
- Quais recursos vão precisar? Programas que economizam recursos estão fadados ao fracasso. Você precisa de orçamentos realistas, as pessoas certas e a tecnologia apropriada, e eles precisam ser "isolados" da organização funcional.
- Como manteremos o ímpeto? O entusiasmo inicial inevitavelmente diminui. Seu plano precisa de mecanismos integrados para sustentar energia e comprometimento através dos altos e baixos que todo programa crítico de negócios encontra.
Quando um plano não é realmente um plano de Reestruturação!
Aqui está a dura verdade: a maioria dos "planos" são apenas listas de desejos disfarçadas de estratégia. Você já os viu, apresentações brilhantes de PowerPoint, cheias de metas ambiciosas e setas apontando para cima. Mas vá mais fundo e você encontrará aspirações vazias em vez de pontos firmes a seguir. É por isso que as maiorias dos programas críticos de negócios falham antes de começar.
Planos reais respondem às perguntas difíceis:
Não apenas "aumentaremos a receita?", Mas exatamente como, onde e com quais recursos.
Não apenas "transformaremos nossa cultura?", Mas comportamentos específicos que mudarão, como eles mudarão e como mediremos essa mudança.
Não apenas "digitalizaremos as operações?", Mas quais processos, em que ordem, com qual tecnologia e como manteremos os níveis de serviço durante a transição.
A Lacuna de Execução
Essa falta de clareza cria o que chamamos de Lacuna de Execução, o espaço mortal entre aspiração e realização. Nesse lugar, o programa vai para morrer, não com um estrondo, mas com um gemido de "não alcançamos o que esperávamos".
Sinais de alerta de que seu plano não é realmente um plano.
Fique atento a esses sinais de alerta:
- Objetivos sem métricas
- Cronogramas sem dependências claras
- Requisitos de recursos sem especificações
- Responsabilidades sem proprietários nomeados
- Riscos sem estratégias de mitigação
- Impactos de mudanças sem análise das partes interessadas
Se você quiser uma avaliação franca e objetiva, da sua empresa, vamos conversar.
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